quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Tornando Eficientes as Pessoas com Deficiência

A criança portadora de necessidades especiais, como qualquer outra criança tem o direito de cursar uma escola e ter expectativas em relação ao seu futuro. Infelizmente, ainda no século XXI, existe um preconceito exagerado por parte da sociedade e o mais grave por parte dos educadores. Isto infelizmente ocorre porque muitos profissionais são se acham aptos a trabalhar com as deficiências, muitas vezes por não perceberem que todos nós somos portadores de alguma deficiência. Para viabilizar a chamada “escola inclusiva”, todos os profissionais que atuam nesse local devem estar preparados para acolher esses indivíduos durante o processo de reabilitação na escola, a fim de superar o isolamento e, posteriormente, as dificuldades de aprendizagem. Ao incorporar essas diferenças de forma a aprender e a crescer com elas, o professor beneficia-se da diversidade para criar uma escola mais flexível, mais aberta a novos processos, mais facilmente ajustável a mudanças e mais criativa.
Trabalhar com as deficiências é requerer ações que possam viabilizar o professor a desenvolver um trabalho pedagógico que possa oferecer um crescimento afetivo, tanto pra ele como para os alunos. Criar situações que possam desenvolver a auto estima é uma estratégia e um passo para se começar a trabalhar. Entretanto apenas boa vontade não é suficiente para se ter uma escola inclusiva. A inclusão na maioria das vezes exclui e por não estarmos aptos e preparados psicologicamente e tecnicamente ficamos inertes a situação.
A inclusão é responsabilidade de todos, seja diretor coordenador, porteiro, merendeiro o pais, uma escola se faz em conjunto e é necessário, portanto, que todos estejam empenhados em um trabalho coletivo (o que na maioria das vezes não acontece). No ano 2009 o Programa de Desenvolvimento da Escola – PDE, exigiu dois tipos que ações que não poderiam faltar no Programa – Acessibilidade e Salas de Informática (PROINFO), muitos projetos foram devolvidos para que as secretarias de educação se empenhassem em fiscalizar os recursos para estas ações que não poderiam deixar de serem realizadas.
Garantir a execução dos direitos dos portadores de deficiência é um dever de todos. Nosso País tem atualmente uma das melhores legislações de garantias de direitos, o que falta é a execução destas garantias. Vou exemplificar, já observou uma fila de banco? Viu quantos caixas para deficientes, velhos ou gestantes? Algum de nós já se sentiu desrespeitados em seus direitos de consumidor, pai, aluno ou profissional? Presenciei amigas, colegas e pessoas conhecidas esconder, lutar ou brigar pelos direitos dos seus filhos e entes queridos. Vi alguns voltarem a estudar para poderem ajudar as escolas a trabalharem com eles.
Todos nós somos serem com necessidades, sejam elas quais forem, afetivas, emocionais, locomotoras e etc. Acredito que por mais que responsabilizemos o “OUTRO” pelo que temos necessidades temos o dever de compartilhar e buscar alternativas para a garantia dos direitos que muitas vezes nos são negados.